quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Conquista

Naquela surpresa, via aqueles que tanto gosta juntos de novo.
O que mudava era o lugar e a ocasião.
Recordava das brincadeiras e façanhas para fazerem todo mundo rir.
Jovens adultos.
Ficou feliz por perceber que nada foi perdido.
Apesar de o tempo passar eles ainda lembravam, na verdade de tudo.
Até da vírgula fora do lugar.
O que foi conquistado é sem palavras.
Deu um valor naquele momento que era impossível querer sair de lá
Queria passar a noite inteira se possível
A única coisa que ainda precisa conseguir mais para frente.
São mais momentos como esse!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um texto comum

O que acreditava que ia acontecer, na verdade aconteceu ao contrário.
Tinha aquela certeza que as situações iriam mudar, mudar pra pior.
Que tudo que tinha sido conquistado seria perdido de forma fácil, banal.
Mas tinha que ser forte pra lidar com o que viesse.
Só que não foi preciso de força alguma.
As situações mudaram sim, pra melhor.
Tudo que foi conquistado ganhou novas conquistas em cima delas.
A distancia aproxima!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Her life...

Aquele momento parou, milhares de lembranças passaram em sua mente
Da nova vida, das novas amizades, das novas conquistas...
Viu naquela folha de papel o que em meses não conseguia enxergar

Que nada era por acaso.
E que se houvesse um acaso não seria o encontro e desencontro de quem a fazia feliz.
Nos momentos de fugas, de choros, de gargalhadas.
Naqueles pelos quais ela sabia que não tinha como perder naquele momento.
Ela mudou, para alguns de repente. Para outros demorou um pouco.

Seus princípios eram os mesmos ou não.
Ninguém sabia mais o que ela passava o que ela pensava.
Sua alma ficou fosca, não transparecia tão bem
Para quem a conhecia, havia dificuldade para entender
Aquela garotinha se tornou uma mulher.
Com sonhos, ideais, propostas, sorrisos...
Como ela sorria... Ela vivia.
Sentia cada vento que passava nela como um suspiro.
Ela teve sim seus fracassos e também suas vitórias.
Mas sem dúvida, ela teve principalmente...
Seu amor pela vida.

domingo, 21 de novembro de 2010

Descoberta

Acenavam para ele, olhou para trás e não viu ninguém.
Continuou andando. Chamaram seu nome.
Só assim percebeu que estava falando com ele. Como? Se ele não estava mais ali.
Não era visível. Não estava mais naquele mundo.
A pessoa se aproximou e começou a puxar assunto, perguntando como ele estava.
Até onde ele sabia não tinha como responder, mas já que perguntou, disse que estava bem.
O que adianta dizer a pessoa que o que estava vendo era uma miragem?
Nunca iria acreditar mesmo.
Sabia que a possível demonstração de algum tipo de fraqueza seria suficiente para qualquer um lhe fazer mal, mesmo que não o atingisse mais, acabou pensando um pouco nisso.
Nada mais lhe importava.
Na conversa incerta percebeu que nem sempre os que perguntavam queriam mesmo o seu bem.
Que perda de tempo.
Se despediu.
Quando chegou em casa, olhou para o espelho.
Vendo seu reflexo descobriu que ele ainda existia, só havia esquecido de viver.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Entre linhas...

Eram 8. Amigos inseparáveis. Não conseguiam olhar pra frente sem dar as mãos uns aos outros. Riam. Das maiores infantilidades possíveis. Era bom aquele tempo... Não faziam ideia do que tinha por vir. Sempre ouviam dos pais que a vida não era só diversão. Não era só praia, não era só shopping, não eram essas "futilidades". Mal sabiam o quanto essas futilidades faziam um bem. Um bem diferente de hoje em dia. Tinha toda aquela pureza de "guri" que acabou de soltar as asinhas para brincar com os amigos. Brincar mesmo. Não fingir de adulto e se sentir gente grande. Como era bom...criar sua própria identidade aos poucos, sem a pressão da sociedade. Como era bom...Discutir por adedonha e não bebida alcoólica.
Visivelmente nas entre linhas...Como seria bom eles todos juntos outra vez.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Palavras Restritas

Era perceptível que ela queria falar algo.
Incomodava demais o fato de não poder dizer o que achava daquilo tudo.
Era tão absurdo que ficava perplexa com tanta maldade. Tanta frieza. Tanto egoísmo.
Como era difícil ver tanta barbaridade e não poder fazer nada...
Tudo ela temia, o medo não permitia.
Sempre mostrou suas ideias, sempre quis impor seu ponto de vista.
Só que dessa vez achou melhor não falar nada.
Já pagou um preço muito caro por isso.
Só que quando se trata de quem ela ama.
Se trata de alguma injustiça.
Tem haver com sua felicidade.
Ou percebe que é essencial não só para ela.
Ela é capaz de tudo. Ao invés de somente falar, agir.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ele imaginava não ter um porto seguro...

...Acreditava que sem isso, seria possível seguir em frente.
Vivia achando que a vida só fazia sentido quando tinha as pessoas que considerava por perto.
Demorava em perceber que as coisas mudam, as pessoas também.
Mas nessa percepção não imaginava que iria ser tão rápido.
Queria que demorasse um pouquinho mais, só um pouco mais, se pudesse que demorasse a vida inteira.
Não queria ver aqueles que tanto gosta, diferentes.
Na verdade, ele sabia que isso cedo ou tarde iria acontecer.
Colocou na cabeça que devia respeitar as escolhas dos outros, caso contrário vai o orgulho junto dessas escolhas.
Descobriu que seu porto seguro, na verdade, era seu sonho.

sábado, 6 de novembro de 2010

"Mais uma por favor"

Ele era reservado, dava para ver nos olhos dele que escondia algo que parecia não ter sido muito bom para vida dele.
Perceberam que na verdade ele não era assim, era muito mais alegre, engraçado, tudo, menos aquele rapaz de cabeça baixa.
Só foi mostrar que as pessoas que estavam lá no momento, não lhe queriam o mal, queriam mesmo era se divertir junto com ele. Até então não era ruim ter aquele rapaz mais retraído na mesa.
Se soltou. Riu com as piadas mais tolas, cantou músicas bregas, dançou, falava gírias desconhecidas, dizia a cada 2 minutos a mesma frase.
Agora es a questão: A bebida ou as pessoas que llhe colocavam confiança?
Realmente é necessário responder?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mínimos Detalhes

Parecia que tudo não fazia sentido, afinal não existia lógica para tanto.
Esqueceu que cada um tem ideias e jeitos diferentes. Bastou lembrar-se disso que ainda assim ficou confuso.
Estranho não? Eles eram até então amigos.
Mas só faltou saber se bastava conhecer por alto, tinha que se conhecer melhor mesmo.
Só que para um deles, bastava o que existia afinal, sabiam de muita coisa um do outro.
Um deles até se preocupava com o que podia machucar.
Entretanto, era preciso mais que conhecer em mínimos detalhes, era preciso gostar do jeito de ser da pessoa.
Esqueceu que a pessoa em que se tratava era um mero conhecido.
Por colocar o sentimento na frente da razão. Da possível "razão" da amizade.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dia de Finados Especial

"Uma programação cultural variada, com música, dança e artes plásticas, surpreendeu quem foi prestar homenagens aos mortos nessa segunda-feira (2), em um cemitério da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Uma forma diferente de passar o Dia de Finados e atenuar o sofrimento."
(rjtv.globo.com)


Coral da escola de música da Rocinha e 45 bailarinos de um projeto social que atendem comunidades do Rio de Janeiro tentaram aliviar o luto das pessoas que perderam entes queridos.
A intenção desse projeto é conseguir amenizar a dor e fazer com que as pessoas presentes no cemitério se sentissem bem com a música e a dança.
Estamos em um mundo que tem a necessidade de solidariedade. Por mais que essa ação não tenha atingido talvez cem por cento dos que estavam presentes, a intenção foi que os deixassem melhores. Isso já é um grande passo, para os que dão valor a pequenos gestos como esse.
Talvez essas pessoas que estavam presentes saíram com outro tipo de paz.
Isso faz uma diferença para elas. E ao objetivo que foi buscado pelo projeto possivelmente foi alcançado.
Já que a perda de um amigo, de um familiar é uma dor sem palavras. E o que mais precisamos é de apoio nessas horas, mais ainda das pessoas que se preocupam de verdade com você.
-Saudade eterna vó...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Put your hands up (8)

É tão bom quando nos sentimos leves.
Há uma necessidade de jogar toda a negatividade pro alto.

Dar atenção as pequenas coisas que perdem o valor diante da rotina.
Banho de mar, cheiro das flores, o calor do sol, a delicadeza dos pássaros, o riso de uma criança, um singelo bom dia, o toque na areia, uma conversa boa com um amigo, rir sem motivo, sonhar...
Você sentirá uma diferença extrema, quando der valor ao que possivelmente você não consegue com o cotidiano da vida estressante.
Aproveitem o feriado.

.Divulguei esse blog ontem e fiquei surpresa com os comentários fofos que recebi. Gostaria de agradecer o carinho e que a razão do blog não é impor qualquer tipo de opinião, é só fazer os leitores refletirem com certas percepções. Não falei nada disso antes, porque até então era para ser indivulgável, mas acabei não resistindo. Espero que gostem!

domingo, 31 de outubro de 2010

O possível limite ilimitado

Existe um bloqueio em nossas mentes quando estamos prestes a entendê-la melhor. Tem quem desista por serem mais que complexas. Serem vistas como uma abstração que só Deus saberia decifrar. Para que pensarmos em coisas que não fazem tanto sentido. É perda de tempo analisar as razões de tantas complexidades. Não. Tem quem acredite que o ser humano é capaz de ultrapassar os limites impostos para a nossa capacidade de percepção. Aliás, existe um motivo para isso tudo . O que pode ser sentido como fé, tem algum entendimento. Tudo leva a crer que somos muito mais do que acreditamos ser. Isso é tão lógico que até uma criança entenderia que o ser humano não nasceu para desistir tão fácil. Então por que desiste? Tem os que não enxergam a importancia de se descobrir. Não param para refletir isso, acreditam que não é tão necessário. Talvez não seja mesmo. Tudo depende aonde você quer chegar.

O poder do olhar

Estavam com o segredo no olhar. Naquele escuro cheio de luzes intensas. Viam todos os detalhes daquele momento. O desejo aflorava. Era perceptível para quem observava. Nada importava ao redor. O envolvimento era maior. A boca seca, o coração disparando e a música tocando. A idealização era suficiente mas não ao ponto de ultrapassar aquela vontade. Eles não podiam deixar de se olhar nem por um segundo. Era definitivo para mudar o fim da noite. Era como se não precisassem de voz para dizer o que queriam. Estava tudo ali. A mensagem que era vista naqueles olhos azuis e castanhos. Era tão óbvia, não tinha como não ser. Era recíproco. Eles se aproximaram ao encontro. Ambos se sentiam de um jeito que a muito tempo não sabiam o que era. Só podiam concluir que já se conheciam de algum lugar, de alguma outra forma. Mas não era possível que eles nunca tenham se visto. Eles sabiam que não estavam ali por acaso. Estavam ali para lembrar o quanto é bom viver com sensações que renovam a alma. Isso lhes fazia falta. As palavras dele eram sutis como o som de um vento suave. Falava frases que ela nem lembrava mais que existiam. Teve a sensação de que era tão especial. Eles sabiam o que cada um estava passando só pelo olhar. Foi só se aproximar para perceber o quanto eles precisavam um do outro. Não tinha como ter sido coincidência. Se olharam mais um pouco. Foi incontrolável. Sentiram o toque dos lábios como se fosse a primeira coisa a se fazer quando se tem só alguns minutos de vida. Se tocavam, como se cada parte do corpo fosse uma razão para nunca mais se soltarem. Aqueles poucos minutos foram suficientes para perceberem que eram loucos um pelo outro. Era ele. Ninguém mais do que ele. Não tinha mais dúvidas. Surgiu uma paixão que nem os que sempre achavam que tinham ultrapassava. Eles se amaram. Mais do que isso, eles sentiram sensações inexplicáveis e aquela certeza de que nunca mais sentiriam isso novamente se não fosse um com outro. Eles se encontraram para se apaixonarem intensamente e para acreditarem que é possível encontrar a pessoa certa para viver uma vida, quando menos se espera.

Curtas perspectivas

2.O segredo daquilo que menos sabemos, está na tentativa de descobrir. Não é pensando nela o tempo todo que você conseguirá se sentir melhor. Estar bem consigo mesmo já é um grande passo. Não adianta colocar os fatos a sua frente.
.Estar satisfeito com o que tem é uma das coisas mais difíceis. Ter cabeça pra lidar com tudo ao mesmo tempo e saber ter jogo de cintura. Tem muitos que olham desvantagens em tudo que está difícil, já que aquele tal óculos só funciona para meras obviedades.
.Recomeço para os que acham que chegou tarde, dependendo do ponto de vista é uma fuga para alguma insegurança, seja de decisão ou até mesmo de sentimento. Se o que sentimos tivesse boca, tudo ficaria menos complexo.
.Crer que a pessoa tem como mudar totalmente é que nem acreditar que a felicidade é duradora.
Quem tem uma mente fértil pode viajar entre os entrelaçados das palavras.

sábado, 30 de outubro de 2010

Recepção

Creio eu que as pessoas mais velhas são muito sábias. Já que grande parte tem uma experiência de vida de encher os olhos. Lógico, tem exceção pra tudo! Tem aqueles que tem muitos anos de vida, mas não é bem de VIDA. Se é que vocês me entendem...
Às vezes esperamos tanto para acontecer muitas coisas pelo qual sonhamos, que acabam te pegando de surpresa o que você menos esperava. É normal você ficar surpreso. Aquele óculos que você usava para ver seu futuro embaçou. Não temos como construir totalmente nosso destino. Se é que isso existe.
Aperfeiçoamos um caminho que é dito como o melhor. Só basta saber que tipo de melhor. O ser humano por essência é egoísta.
1Às vezes a percepção falha, já que não percebem que o melhor mesmo é ter pessoas que te fazem bem e que é necessário mante-las ao máximo próximas.
Nunca experimente existir em uma vida que só tenha você. Imaginar que as pessoas que estão a sua volta só são pessoas e que você só está ao lado delas por um acaso, é tolice.